Aretha Martins
Equipe do Molico/Osasco faz coro ao dizer que o uniforme deixou as atletas mais femininas. Segundo Sheilla, 80% de seus fãs nas redes sociais também gostaram da novidade
Que jogadora de vôlei é vaidosa e geralmente não entra em quadra sem maquiagem, todo mundo sabe. E as jogadoras de vôlei do Molico/Osasco ganharam um item para deixar a vaidade extravasar ainda mais em quadra nesta temporada. O uniforme do atual vice-campeão brasileiro conta com uma saia sobre um shorts e que já foi visto em partidas do Campeonato Paulista e da Superliga. O elenco faz coro para dizer que aprovou a ideia.
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Time do Molico/Osasco estreou uniforme com saia-shorts na primeira rodada da Superliga 2013/2014
Foto: Divulgação/Molico/Nestlé
Além das saias, as jogadoras usaram uma espécie de luva nos braços
Foto: Divulgação/Molico/Nestlé
Até no frio e com moleton, a saia está no uniforme do Molico/Osasco
Foto: João Pires/FotoJump/Divulgação
Thaísa aprovou modelo ousado do Osasco para a Superliga
Foto: Reprodução/Instagram
Outros time de vôlei já usam saias, como o Atom Sopot, da Polônia, equipe da brasileira Érika na última temporada
Foto: Reprodução/Instagram
Vôlei já teve alguns uniformes, como o sunquíni usado até a década de 90
Foto: Getty Images
Antes era comum ver jogadoras de mangas compridas em quadra
Foto: Reprodução
Nas Olimpíadas de Londres, cogitou-se usar shorts, mas a maioria das duplas optou pelo tradicional top com sunquíni
Foto: Getty Images
Florence Griffith-Joyner usou um uniforme com capuz nas Olimpíadas de Seul, em 1988
Foto: Getty Images
Ruqaya Al Ghasara foi a primeira atleta a vencer usando uma espécie de burca, conhecida como Hijab, nos Jogos Asiáticos em 2006
Foto: Getty Images
Golden State Warriors lançou moda com camisa com mangas na temporada passada da NBA
Foto: Ezra Shaw/Getty Images
Agora, outros times gostaram da ideia. No Lakers, por exemplo, uma das camisas deve ganhar mangas
Foto: Divulgação
E o basquete usava regatas com as alças bem mais finas e decote na época de Oscar, Hortência e companhia
Foto: Getty Images
No feminino, as jogadoras de basquete já adotaram uma peça única, como um macacão, como a seleção da Austrália
Foto: Montagem/Getty Images
No tênis é comum ver jogadoras inovando nas cores, estampas e modelo dos vestidos, como Venus Williams
Foto: Getty Images/Matthew Stockman
Nos últimos torneios ela adotou uma roupa com motivos florais, combinando com os cabelos
Foto: Al Bello/Getty Images
Camarões queria jogar a Copa de 2002 com camisa regata, mas a Fifa proibiu. Eles foram para campo com modelo que parecia que havia uma blusa por baixo do uniforme
Foto: Stu Forster/Getty Images
Na Copa Africana das Nações, em 2004, Camarões causou alvoroço de novo usando uniforme que era uma peça única
Foto: Shaun Botterill/Getty Images
Blatter chegou a sugerir mudança para mulheres. 'Com shorts mais justos, as mulheres ficam mais bonitas', afirmou dirigente em 2011
Foto: Julian Finney/Getty Images
Ainda no futebol, Roma, na época de Batistuta, foi um dos primeiros a usar camisa mais colada ao corpo
Foto: Grazia Neri/Getty Images
“É uma coisa mais feminina. Nós, atletas, temos a tendência de sermos fortes, e às vezes uma roupa larga acaba não mostrando o que a gente tem de bonito. Achei essa saia ideal”, falou ao iG a central Adenízia. E ela foi uma das idealizadoras do novo uniforme.
“Eu já usava uma saia parecida quando treinava musculação, corrida ou alguma coisa fora do vôlei do meu patrocinador. Eu sempre falava para o Luizomar [de Moura, técnico do Osasco] para jogar com a saia-shorts porque era muito bonitinho. Também falamos no time e gostaram. Aí a gente ficou enchendo o Luizomar até que ele falou: ‘Tudo bem, vamos tentar’. E falou com a Nestlé e ele conseguiu”, conta a jogadora.
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O técnico também fala como apoiou a invenção das atletas. “Eu disse: ‘se vocês se sentirem bem podemos seguir com essa ideia adiante’. O que o treinador gosta é de ver sua equipe contente e as meninas gostaram e acharam que ficaram mais femininas”, explica Luizomar.
A cor e o nome do time também mudaram. O laranja do Sollys deu lugar ao azul do Molico. E a líbero Camila Brait ganhou um uniforme vermelho. Ela brinca com a escolha. “Praticamente é um tomatezinho ali na quadra”.
No começo, Camila desconfiou da saia, mas mudou de opinião. “Quando falaram que seria uma sainha, eu não acreditei muito não. Eu nunca tinha treinado de saia. Eu gosto mesmo de treinar de calça legging porque desliza mais quando cai no chão. Mas quando chegou o uniforme e eu coloquei, eu adorei. Está mais do que aprovado. Além de ser muito confortável. A saia não sobe e se subir, tem um shorts por baixo”, explica a líbero.
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De acordo com Sheilla, a maioria do público e torcedores também aprovou. “Sempre vai ter gente do contra, mas coloquei fotos nas minhas redes sociais e posso dizer que 80% mais ou menos aprovaram e disseram que gostaram”, afirma a oposta.
O uniforme pode até render mais assédio às atletas, já consideradas musas por muitos. “O shorts já era mais curtinho e a saia está no mesmo tamanho. É que quando olha, parece que dá uma sensualidade a mais e talvez isso faça mudar um pouco. Você imagina saia com um salto e não saia no esporte, na quadra”, avalia Camila Brait.
Mesmo com as possibilidades de olhares diferentes, as jogadoras falam que seus maridos e namorados não ficaram enciumados e também deram seu aval ao uniforme. “Ele gostou e achou lindo”, resume Sheilla, que se casou neste ano. “Meu marido brinca e quando coloco o uniforme fica cantando a música ‘A nova loira do tchan’ para mim. Mas ele gostou e achou que combinou com o vôlei”, diverte-se Camila.
Fonte IG
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